Ir para o conteúdo Menu Resultados 2017 Itaú Social

Sobre o Itaú Social

Equipe

Fábio Colletti Barbosa
Vice-Presidente
Osvaldo Nascimento
Vice-Presidente
Angela Dannemann
Superintendente
Alan Albuquerque
Alessandra Angelico
Alisson Menezes
Ana Carminato
André Marchesin
Angela Roman
Camila Couto
Camila Feldberg
Carlos Garrido
Cláudia Petri
Cláudia Sintoni
Cleide Iurilli
Daniela Ozeas
Daniélla Coelho
Dianne Melo
Diego Ciarrocchi
Esmeralda Macana
Felipe José
Fernanda Zanelli
Gabriela Jorge
Gabriela Passos
Gleise Silva
Guilherme Fernandes
Júlia Rosas
Juliana Yade
Karina Garcia
Leandro Carvalho
Leandro Rossati
Luan Paciência
Luciana André
Matheus Klinger
Milena Forte
Milton Dias
Natália Noguchi
Nathalia Colozovski
Patricia Guedes
Raquel Ornellas
Rayane Batista
Samara Fonteles
Sonia Dias
Tatiana Djrdjrjan
Tatiane Brites
Tayrine Santana

Investimentos

Em 2017, foram investidos R$ 120,19 milhões, o que representa um recorde na trajetória do Itaú Social, criado em 1993.

Em relação ao ano anterior, houve um acréscimo de 26,78% do total investido.

Além disso, as despesas administrativas representaram 3,97% do total investido no ano, um percentual menor do que em 2016 e 2015.

Para uma gestão eficiente, o Itaú Social assume como diretriz não ultrapassar 5% de todo o valor investido em projetos sociais nos custos com as áreas administrativas.

Investimentos ao longo da história da Fundação Itaú Social*

Ano Valores (R$/Ano)
1993 5.057
1994 2.363
1995 3.609
1996 3.051
1997 5.416
1998 6.586
1999 9.595
2000 9.150
2001 10.670
2002 13.107
2003 12.318
2004 18.999
2005 21.488
2006 35.378
2007 35.628
2008 44.921
2009 50.649
2010 66.369
2011 74.512
2012 85.072
2013 77.819
2014 82.690
2015 99.620
2016 94.801
2017 120.188

Governança corporativa

O Itaú é o mantenedor principal do Itaú Social. O Fundo Patrimonial do Itaú Social é formado, essencialmente, por ações do Itaú e da Itaúsa.

A administração e a fiscalização das ações desenvolvidas cabem ao Conselho Curador, que exerce o controle, e à Diretoria, que supervisiona as atividades.

Compete à Comissão de Integração e Controle Itaú orientar a atuação do Itaú Social.

A estrutura de governança é norteada para uma gestão eficiente, ética e transparente.

Consulte a composição dos órgãos de governança aqui.

Consulte o Estatuto Social aqui.

Parcerias

A atuação do Itaú Social é viabilizada por meio de parcerias com entidades do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil, com a participação direta de cidadãos e de colaboradores do Banco Itaú.

Por meio de parcerias institucionais, há também o apoio a iniciativas alinhadas com os seus princípios de atuação.

  • Parceiros

  • Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais
  • Associação de Educação Financeira do Brasil
  • Associação de Jornalistas de Educação (Jeduca)
  • Associação Parceiros da Educação
  • Canal Futura / Fundação Roberto Marinho
  • Centro Brasileiro de Voluntariado Empresarial
  • Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec)
  • Centro de Referências em Educação Integral
  • Centro de Voluntariado de São Paulo (CVSP)
  • Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas)
  • Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed)
  • Conviva Educação
  • Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
  • Fundação SM
  • Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)
  • Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE)
  • Instituto Ayrton Senna
  • Instituto Fernand Braudel
  • Instituto Fonte
  • Instituto Maria e João Aleixo
  • Instituto Natura
  • International Association for Volunteer Effort
  • Laboratório de Educação
  • Ministério da Educação (MEC)
  • Movimento Todos Pela Educação
  • New York Leadership Academy
  • Observatório de Favelas
  • Rede Brasileira de Avaliação
  • Serviço Social do Comércio – São Paulo (Sesc-SP)
  • Sociedade Brasileira de Econometria
  • União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime)
  • Vale do Dendê

Balanço financeiro

Balanço patrimonial (Em Milhares de Reais)

ATIVO NOTAS 31/12/2017 31/12/2016
CIRCULANTE   4.157.867 3.154.224
Caixa e Equivalentes de Caixa 3 12 13
Ativos Financeiros Mantidos para Negociação 4 192.086 134.713
Ativos Financeiros Disponíveis para Venda 5 3.902.648 2.913.719
Outros Ativos Financeiros 6 62.968 105.557
Ativos Não Financeiros   153 222
NÃO CIRCULANTE   38 -
Imobilizado 7 31 -
Intangível 8 7 -
TOTAL DO ATIVO   4.157.905 3.154.224
       
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO   31/12/2017 31/12/2016
CIRCULANTE   7.039 12.369
Obrigações Fiscais e Previdenciárias 9 4.751 7.537
Contas a Pagar 10 2.288 4.832
NÃO CIRCULANTE   150.436 122.738
Provisões para Contingências 11 150.436 122.738
PATRIMÔNIO LÍQUIDO   4.000.430 3.019.117
Patrimônio Social Constituído   643.217 608.980
Resultado Abrangente Acumulado 5 3.328.797 2.375.900
Superávit do Exercício   28.416 34.237
TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO   4.157.905 3.154.224

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Demonstração do resultado do exercício (Em Milhares de Reais)

DESCRIÇÃO NOTAS 01/01 a 31/12/2017 01/01 a 31/12/2016
RECEITAS   44 50
Receita de Reciclagem   32 47
Trabalho Voluntário e Gratuidades 18 12 3
DESPESAS   (159.345) (138.220)
Despesas Gerais e Administrativas 14 (12.359) (11.617)
Despesas Tributárias 15 (11.442) (9.525)
Despesas Contingenciais Tributárias 16 (27.672) (33.844)
Gratuidades Concedidas - Programas Itaú Social 17 (107.860) (83.231)
Trabalho Voluntário e Gratuidades 18 (12) (3)
RESULTADO LÍQUIDO   (159.301) (138.170)
RESULTADO FINANCEIRO   187.717 172.407
Receita de Juros, Rendimentos e Dividendos 13 187.717 172.407
Superávit do Exercício   28.416 34.237

Demonstração do resultado abrangente (Em Milhares de Reais)

DESCRIÇÃO 01/01 a 31/12/2017 01/01 a 31/12/2016
Superávit do Exercício 28.416 34.237
Ativos Financeiros Disponíveis para Venda 952.897 599.951
TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE 981.313 634.188

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Demonstração das mutações do patrimônio líquido (Em Milhares de Reais)

DESCRIÇÃO Patrimônio Social Constituído Ajustes de Avaliação Patrimonial Superávit do Exercício Total
Saldos em 31/12/2015 584.605 1.775.949 24.375 2.384.929
Destinações:        
Transferência do Superávit de Recursos sem Restrição 24.375 - (24.375) -
Total da Demonstração Superávit Abrangente do Período        
Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - 599.951 - 599.951
Superávit do Exercício - - 34.237 34.237
Saldos em 31/12/2016 608.980 2.375.900 34.237 3.019.117
Destinações:        
Transferência do Superávit de Recursos sem Restrição 34.237 - (34.237) -
Total da Demonstração Superávit Abrangente do Período        
Ativos Financeiros Disponíveis para Venda - 952.897 - 952.897
Superávit do Exercício - - 28.416 28.416
Saldos em 31/12/2017 643.217 3.328.797 28.416 4.000.430

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Demonstração dos fluxos de caixa (Em Milhares de Reais)

DESCRIÇÃO NOTAS 01/01 a 31/12/2017 01/01 a 31/12/2016
Superávit do Exercício   28.416 34.237
Ajustes de:   2 -
Depreciação e Amortização   2 -
Variações nos Ativos e Passivos   65.026 36.957
(Aumento) Redução em Ativos      
Outros Ativos Financeiros   42.589 1.568
Ativos Não Financeiros   69 5
(Redução) Aumento em Obrigações      
Obrigações Fiscais e Previdenciárias 9 (2.786) 1.981
Contas a Pagar 10 (2.544) 33.844
Provisões para Contingências 11 27.698 (441)
Caixa Líquido das Atividades Operacionais   93.442 71.194
Atividades de Financiamento   (36.032) -
(-) Subscrição de Ações 5 (36.032) -
Atividades de Investimento   (57.413) (71.194)
Aquisição de Ativo Imobilizado 7 (32) -
Aquisição de Intangível 8 (8) -
Aplicações/Resgates de Investimentos   (245.090) (243.601)
Receita de Juros, Rendimentos e Dividendos 13 187.717 172.407
(Aumento)/Redução Líquido de Caixa e Equivalente de Caixa   (1) -
(Aumento)/Redução Líquido de Caixa e Equivalente de Caixa   (1) -
Caixa e Equivalente de Caixa - Início do Exercício   13 13
Caixa e Equivalente de Caixa - Final do Exercício   12 13

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Contábeis

Notas explicativas às demonstrações contábeis
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Em Milhares de Reais)

NOTA 1 – CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação Itaú Social (Fundação) é uma entidade sem fins lucrativos, constituída em 14 de outubro de 1988, com sede no município de São Paulo, localizada na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha, nº 100 - Torre Alfredo Egydio, 9º andar - Parque Jabaquara, atua com o objetivo de:

I. Gerir projetos de interesse da comunidade, de forma ampla e objetiva, apoiando ou desenvolvendo projetos sociais, científicos e culturais, nas comunidades onde o Itaú Unibanco S.A. atua, prioritariamente nas áreas de ensino fundamental e saúde; e
II. Apoiar projetos ou iniciativas já em curso, sustentados ou patrocinados por entidades de reconhecida idoneidade.

O custeio das atividades da Fundação, com recursos próprios, estará limitado ao somatório das contribuições e dos rendimentos efetivamente recebidos decorrentes da aplicação do seu acervo patrimonial, caracterizado como superávit e registrado em rubrica específica do Fundo Patrimonial, excluindo-se deste o eventual lucro na alienação de ações de emissão do mantenedor principal e demais empresas e entidades que integram o Conglomerado Itaúsa S.A.

Para manter a estrutura operacional e administrativa da Fundação, os recursos financeiros originam-se, principalmente, do resultado gerado pelos seus ativos financeiros.

A Fundação possui certificado de inscrição no Conselho Municipal de Assistência Social – (COMAS) nº 1052/2013, emitido em 28/11/2014, cuja a inscrição é por tempo indeterminado.

As demonstrações contábeis da entidade elaboradas para o período de 01/01 a 31/12 de 2017 foram aprovadas pela Diretoria em 28/03/2018.

NOTA 2 – POLÍTICAS CONTÁBEIS SIGNIFICATIVAS

2.1 BASE DE PREPARAÇÃO

A preparação das demonstrações contábeis em conformidade com a Resolução CFC nº 1.409/12 de 21/09/2012 que aprova a NBC ITG 2002 – Entidades sem fins lucrativos e o CPC requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Entidade no processo de aplicação das políticas contábeis. Para melhor apresentação das demonstrações contábeis, foram realizadas adequações nas notas explicativas referente ao exercício de 2016.

2.2 PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS EMITIDOS RECENTEMENTE E APLICÁVEIS EM EXERCÍCIOS FUTUROS

O pronunciamento a seguir entrará em vigor após a data destas demonstrações contábeis e não foi adotado antecipadamente:

•   IFRS 9 – Instrumentos Financeiros – O pronunciamento substitui a IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. A norma IFRS 9 é aplicável a instrumentos financeiros e será adotada de forma retrospectiva na data de entrada em vigor da norma em 1º de janeiro de 2018. O novo normativo está estruturado para abranger os pilares (I) classificação e mensuração de ativos financeiros, (II) redução ao valor recuperável (impairment) e (III) contabilização de cobertura (hedge accounting). Dentre as diversas alterações, consideramos que os itens abaixo podem apresentar maiores impactos:
I. Classificação e mensuração de ativos financeiros: dois critérios devem ser considerados para determinar a classificação dos ativos financeiros, sendo o primeiro o modelo de negócios da entidade na gestão de seus ativos financeiros e o segundo as características do fluxo de caixa contratual dos ativos financeiros;
II. Redução ao valor recuperável: a nova norma traz o conceito de perda esperada e classificação em três estágios;
III. Contabilização de cobertura (hedge accounting): os requisitos para contabilização de cobertura (hedge accounting) estão diretamente relacionados com a gestão de risco e têm aplicação prospectiva.

A administração entende que a adoção deste procedimento não trará impactos relevantes no patrimônio líquido da Fundação.

2.3 ESTIMATIVAS, JULGAMENTOS E PREMISSAS CONTÁBEIS

A preparação das demonstrações contábeis, em acordo com o CPC, exige que a administração realize estimativas e utilize premissas que afetam os saldos de ativos e passivos divulgados na data das demonstrações contábeis. Dentre elas os montantes divulgados de receitas, despesas, ganhos e perdas durante os períodos apresentados e em períodos subsequentes, pois o uso de estimativas e julgamentos é complexo, considerando diversas premissas e projeções futuras. Por isso, a liquidação das transações pode resultar em valores diferentes das estimativas.

A Fundação não possui estimativas contábeis consideradas críticas que possam representar um risco significativo, com probabilidade de causar algum ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos nos períodos subsequentes.

2.4 RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS

a) Moeda Funcional e Moeda de Apresentação – As demonstrações contábeis estão apresentadas em Reais, sendo sua moeda funcional e de apresentação.
b) Caixa e Equivalentes de Caixa – As disponibilidades compreende o caixa, contas correntes em bancos e aplicações financeiras com prazo original igual ou inferior a 90 dias.
c) Ativos Financeiros
I - Mantidos para Negociação – A administração classifica seus ativos financeiros sob a categoria de mensurados ao valor justo por meio do resultado (superávit). A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial.
II - Ativos Financeiros Disponíveis para Venda – Os ativos financeiros disponíveis para venda são classificados em ativo circulante, exceto aqueles com prazo de vencimento superior a 12 meses, que serão classificados como ativo não circulante.
São contabilizados no Balanço Patrimonial pelo seu valor justo, os ganhos e perdas não realizados (exceto perdas por impairment, dividendos e receita de juros) são reconhecidos no Resultado Abrangente. Os juros, inclusive a amortização de prêmios e descontos são reconhecidos na demonstração do superávit na rubrica “Receita de Juros sobre Capital Próprio”. Dividendos sobre ativos disponíveis para venda são reconhecidos na demonstração do superávit como “Receita de Dividendos” quando é provável que se estabeleça o direito de receber tais dividendos e entradas de caixas de benefícios econômicos.
III – Outros Ativos Financeiros – Correspondem substancialmente a valor a receber de juros sobre capital próprio e dividendos a receber referente as ações Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. e Itaú Unibanco Holding S.A.
d) Imobilizado – São demonstrados ao custo de aquisição líquido da depreciação acumulada. O custo inclui quaisquer gastos diretamente atribuíveis necessários para preparar o ativo para o uso pretendido pela administração. A vida útil econômica dos ativos, revisada anualmente, é definida usando método linear para alocar seus custos deduzidos do seu valor residual, que é estimada como segue:
Móveis e Utensílios, Instalações, Máquinas e Equipamentos de Telecomunicações — 10 anos
e) Intangível – Consiste em Software adquiridos separadamente e, da mesma forma que o imobilizado, o intangível é amortizado com base na vida útil estimada.
f) Contas a Pagar – São obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos no curso normal das atividades, sendo reconhecidas ao valor da fatura ou do contrato correspondente, classificadas no passivo circulante se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas no passivo não circulante.
g) Provisões – São decorrentes principalmente de processos judiciais e administrativos, inerentes aos cursos normais dos negócios movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos em ações cíveis, trabalhistas e fiscais. Os valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e valor.
Para as provisões contingenciais, utiliza-se definições do Pronunciamento Técnico CPC 25, conforme definições a seguir:
– Prováveis: para os quais são constituídas provisões;
– Possíveis: somente são divulgados sem que sejam provisionados; e
– Remotas: não requerem provisão e divulgação.
h) Patrimônio Líquido – O patrimônio é composto de doações, recursos e eventual superávit que são aplicados integralmente no território nacional e na manutenção e desenvolvimento de seus objetivos institucionais.
i) Apuração do Superávit/(Déficit) – São registradas pelo regime de competência através das contas de receitas e despesas no resultado.

NOTA 3 – CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
Conta Corrente - Bancos 12 13
Total 12 13

NOTA 4 – ATIVOS FINANCEIROS MANTIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

As aplicações em cotas de fundo de investimento são atualizadas, diariamente, pelo respectivo valor da cota.

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
Cotas de Fundo de Renda Fixa - TEBE Curto Prazo FICFI 192.086 134.713
Total 192.086 134.713

NOTA 5 – ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

a) Abaixo a composição dos ativos financeiros disponíveis para venda:

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
  Quantidade de Ações (mil) Custo Ajuste a Valor Mercado Valor Contábil Quantidade de Ações (mil) Custo Ajuste a Valor Mercado Valor Contábil
Itaúsa Investimentos Itaú S.A. (1) 336.547 540.616 3.011.767 3.552.383 330.641 504.584 2.132.267 2.636.851
- ON 329.846 532.173 2.947.702 3.479.875 324.053 496.832 2.085.866 2.582.698
- PN 6.701 8.443 64.065 72.508 6.588 7.752 46.401 54.153
Itaú Unibanco Holding S.A. 9.180 33.235 317.030 350.265 9.180 33.235 243.633 276.868
- ON 8.178 29.608 277.951 307.559 8.178 29.608 213.512 243.120
- PN 1.002 3.627 39.079 42.706 1.002 3.627 30.121 33.748
Total 345.727 573.851 3.328.797 3.902.648 339.821 537.819 2.375.900 2.913.719

(1) O aumento refere-se a subscrição de Ações do Itaúsa S.A.

b) Distribuição dos Níveis

A tabela a seguir apresenta a abertura dos Níveis de Risco dos Ativos Financeiros Disponíveis para Venda:

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
  Nível 1 Total Nível 1 Total
Ativos Financeiros Disponíveis para Venda 3.902.648 3.902.648 2.913.719 2.913.719
Ações 3.902.648 3.902.648 2.913.719 2.913.719

NOTA 6 – OUTROS ATIVOS FINANCEIROS

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
Juros sobre Capital Próprio a Receber 57.887 95.584
Itaúsa Investimento Itaú S.A. 56.560 91.257
Itaú Unibanco Holding S.A. 1.327 4.327
Dividendos a Receber 5.048 9.919
Itaúsa Investimento Itaú S.A. 5.048 9.919
Outros 33 54
Total 62.968 105.557

NOTA 7 - IMOBILIZADO

DESCRIÇÃO 31/12/2016 Movimentação 31/12/2017
  Saldo Aquisições Depreciação Saldo
Móveis e Equipamentos - 32 (1) 31
Total - 32 (1) 31

NOTA 8 - INTANGÍVEL

DESCRIÇÃO 31/12/2016 Movimentação 31/12/2017
  Saldo Aquisições Amortização Saldo
Software - 8 (1) 7
Total - 8 (1) 7

NOTA 9 - OBRIGAÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
COFINS (1) 4.299 7.170
Tributos sobre Folha Pagamento 267 228
Tributos sobre Serviços de Terceiros 185 139
Total 4.751 7.537

(1) Contribuição ao Financiamento da Seguridade Social – (COFINS), com fundamento no art. 14, X, da MP 2.158-35, de 24 de agosto de 2001.

NOTA 10 - CONTAS A PAGAR

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
Salários e Obrigações Sociais 1.366 1.402
Programas Itaú Social 905 3.418
Convênio de Administração de Carteira 17 12
Total 2.288 4.832

NOTA 11 - PROVISÕES PARA CONTINGÊNCIAS

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
Tributárias (1) 150.410 122.738
Trabalhistas 26 -
Total 150.436 122.738

(1) Refere-se a provisão Imposto de renda sobre aplicações financeiras e Juros sobre Capital Próprio, com fundamento na decisão do Supremo Tribunal Federal, que deferiu, em parte, o pedido da medida cautelar na ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1.802-3.

NOTA 12 – TRIBUTOS

A Fundação goza de imunidade tributária nos termos do artigo n° 150 da Constituição Federal. Com relação à tributação federal, ressalta-se que a Fundação:

• É imune ao Imposto de Renda das pessoas Jurídicas - (IRPJ) conforme o artigo 12 da lei n° 9.532, de 10 de dezembro de 1997 e isenta da Contribuição Social sobre Lucro Líquido - (CSLL) conforme o § 1 do artigo 15 da lei n° 9.532, de 10 de dezembro de 1997;
• É imune do imposto incidente das contribuições sociais sobre as receitas financeiras a partir de 1º de julho de 2015, conforme o decreto nº 8.426/2015, de 1 de abril de 2015;
• Imposto de Renda Retido na Fonte - (IRRF) para fins da não retenção do imposto de renda sobre rendimentos de aplicações financeiras, realizadas através do Itaú Unibanco S.A., com fundamento na decisão do Supremo Tribunal Federal, que deferiu, em parte, o pedido da medida cautelar na ação Direta de Inconstitucionalidade nº 1802-3; e
• É contribuinte da Contribuição para os Programas de Integração Social – (PIS/PASEP), com base na folha de salários conforme o inciso III do art. 13 da MP n° 2158-35, de 24 de agosto de 2001.

Com relação à tributação estadual, ressalta-se que a Fundação:

É imune ao Imposto sobre Transmissão “Causa Mortis” e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos – (ITCMD) conforme temos do art. 7º do Decreto n° 46.655/02.

Apresentamos abaixo o valor do tributo para o qual a Fundação se considera imune e que foi calculado como se devido fosse, apenas para fins de divulgação em atendimento aos normativos vigentes:

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
IRPJ 12.685 11.527
CSLL 4.575 4.158
Total 17.260 15.685

NOTA 13 – RECEITA DE JUROS, RENDIMENTOS E DIVIDENDOS

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
Juros sobre Capital Próprio 150.735 125.039
Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. 138.629 117.380
Itaú Unibanco Holding S.A. 12.106 7.659
Rendimentos 20.185 26.015
Fundos de Investimentos - TEBE 20.185 18.108
Dissidência - Ações Itautec (1) - 7.907
Dividendos 16.797 21.353
Itaúsa - Investimentos Itaú S.A. 15.145 19.838
Itaú Unibanco Holding S.A. 1.652 1.515
Total 187.717 172.407

(1) A Itautec comunicou o mercado em 12/04/2016, referente ao pagamento adicional de dissidência por mudança do objeto social da companhia em 15/05/2013, os acionistas da Itautec dissidentes, que inclui a Fundação Itaú Social, foram reembolsados inicialmente por suas ações em 25/02/2014. Esse pagamento adicional, corresponde a R$ 27,83 por ação, complementa os R$ 18,76 por ação pagos em 04/2014, de modo a atingir o valor de reembolso de R$ 46,59 por ação.

NOTA 14 – DESPESAS GERAIS E ADMINISTRATIVAS

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
Despesas Com Projetos Sociais (7.598) (6.900)
Pessoal (7.106) (6.427)
Convênio de Rateio de Custos Comum - Programa (492) (473)
Despesas Gerais e Administrativas (4.761) (4.717)
Pessoal (2.270) (2.002)
Convênio de Rateio de Custos Comum - Administrativas (1.867) (2.278)
Institucional (443) (281)
Serviços de Terceiros (181) (156)
Total (12.359) (11.617)

NOTA 15 – DESPESAS TRIBUTÁRIAS

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
COFINS (11.456) (9.503)
Outros Impostos e Taxas 14 (22)
Total (11.442) (9.525)

NOTA 16 – DESPESAS CONTINGENCIAIS TRIBUTÁRIAS

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
IRRF - Juros sobre Capital Próprio (31.105) (27.421)
IRRF - Aplicações Financeiras (8.609) (6.423)
Reversão Provisão IRRF (1) 12.042 -
Total (27.672) (33.844)

(1) Refere-se a reversão referente ao ano-calendário de 2011.

NOTA 17 – GRATUIDADES CONCEDIDAS - PROGRAMAS ITAÚ SOCIAL

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
Apoios e Parcerias (19.543) (8.669)
Itaú Criança (13.534) (17.758)
Prêmio Itaú-Unicef (11.698) (2.581)
Formação (10.230) -
Comunidade Presente (9.229) (6.102)
Fomento (6.635) -
Olimpíada da Língua Portuguesa (5.742) (17.271)
Pesquisa (4.484) (1.860)
Comunicação (4.352) (4.200)
Tutoria (4.097) (5.269)
Jovens Urbanos (4.039) (3.897)
Políticas Educação Integral (3.850) (3.538)
Voluntários Itaú Unibanco (3.625) (4.119)
Melhoria da Educação no Município (2.660) (2.663)
Coordenadores de Pais (1.681) (1.745)
Avaliação de Projetos Sociais (1.495) (3.115)
Avaliação e Aprendizagem - (444)
Outros (966) -
Total (107.860) (83.231)

NOTA 18 - TRABALHO VOLUNTÁRIO E GRATUIDADES

Em atendimento a Resolução CFC nº 1.409, de 21 de setembro de 2012 que aprova a NBC ITG 2002 - Entidades sem Finalidade de Lucros, onde interpreta que o trabalho voluntário deve ser reconhecido pelo valor justo da prestação do serviço como se tivesse ocorrido o desembolso financeiro, foram levantados os trabalhos voluntários tomados pela entidade. A mensuração dos trabalhos voluntários de Governança foi feita com base nas informações divulgadas por meio do Estudo de Remuneração dos Administradores ano de referência 2016, preparado pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa - IBGC.

DESCRIÇÃO 31/12/2017 31/12/2016
  Reunião Diretoria Comissão Executiva do Programa Itaú Social Comitê de Programas e Patrocínios Conselho Curador Conselho Fiscal Total Comissão Executiva do Programa Itaú Social Comitê de Programas e Patrocínios Conselho Curador Conselho Fiscal Total
Quantidade de Reuniões 4 1 2 2 1 10 1 9 1 1 12
Número Médio de Participantes 6 6 6 3 3 24 13 10 13 3 39
Quantidade de Horas Total 2 2 2 2 2 10 2 18 2 2 24
Valor de Prestação de Serviço Total - R$ (8) (2) (1) (1) - (12) (1) (1) (1) - (3)

NOTA 19 – PARTES RELACIONADAS

As operações entre partes relacionadas são basicamente com o Itaú Unibanco S.A. as quais caracterizam-se, por:

DESCRIÇÃO 2017 2016
ATIVO / (PASSIVO) (16) (12)
Valores a Receber (Pagar) Sociedades Ligadas (16) (12)
Taxa de Administração da Carteira (16) (12)
RECEITAS / (DESPESAS) (224) (139)
Receitas (Despesas) Prestações de Serviços (224) (139)
Taxa de Administração da Carteira (224) (139)

Além das operações acima discriminadas, a Fundação Itaú Social, como parte integrante do Convênio Rateio de Custos Comuns do Itaú Unibanco S.A., registrou despesas gerais no valor de R$ 2.359 (R$ 2.751 em 2016) em função da utilização da estrutura comum.

NOTA 20 – INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Em 31 de dezembro de 2017 e 2016, a Fundação não possuía operações com Instrumentos Financeiros Derivativos.

A gestão de riscos da Fundação está diretamente associada à administração dos recursos financeiros que estão aplicados em bancos de primeira linha.

NOTA 21 – EVENTO SUBSEQUENTE

Em 5 de fevereiro de 2018 o Itaú Unibanco Holding comunicou aos seus acionistas que o Conselho de Administração aprovou pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos adicionais aos valores pagos relativos ao exercício social de 2017. Por consequência a Fundação Itaú Social recebeu em 7 de março de 2018 dividendos no valor de R$ 10.044 e juros sobre capital próprio no valor de R$ 11.872, líquidos de IRF, totalizando em R$ 21.916.

Em 19 de fevereiro de 2018 a Itaúsa – Investimentos Itaú S.A. comunicou aos seus acionistas que o Conselho de Administração aprovou pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos adicionais aos valores pagos relativos ao exercício social de 2017. Por consequência a Fundação Itaú Social recebeu em 7 de março de 2018 dividendos no valor de R$ 31.104 e juros sobre capital próprio no valor de R$ 182.429, líquidos de IRF, totalizando em R$ 213.533, e em 5 de abril de 2018 receberá também dividendos no valor de R$ 62.261.

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores Fundação Itaú Social

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundação Itaú Social ("Fundação"), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundação Itaú Social em 31 de dezembro de 2017, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada "Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis". Somos independentes em relação à Fundação, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações contábeis

A administração da Fundação é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Fundação continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Fundação ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Fundação são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis.

Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.
• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Fundação.
• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.
• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Fundação. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Fundação a não mais se manter em continuidade operacional.
• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se essas demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada.

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança, a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 28 de março de 2018

PricewaterhouseCoopers
Auditores Independentes
CRC 2SP000160/O-5
Tatiana Fernandes Kagohara Gueorguiev
Contador CRC 1SP245281/O-6